Oncoplástica: a técnica que ajuda a devolver a autoestima de pacientes com câncer de mama

Um grande medo das mulheres acometidas pelo câncer de mama incluem as mudanças estéticas no corpo após a retirada do tumor. Neste sentido, a cirurgia oncoplástica surge para ajudar a devolver a autoestima da paciente, de maneira menos agressiva que as antigas mastectomias.

Vestir um biquini, uma blusa decotada ou mesmo sentir-se bem em frente ao espelho podem ser grandes desafios para as mulheres que superaram o câncer de mama. Nessa sentido, a cirurgia oncoplástica e a reconstrução mamária ajudam as paciente a ter mais qualidade de vida após o término do tratamento.

No início do século XX, as cirurgias para a retirada do câncer de mama eram conhecidas por serem radicais, e traumatizavam física e emocionalmente as pacientes. Entretanto, com o avanço da ciência, foi possível desenvolver técnicas de cirurgiaas conservadoras da mama, e mais recentemente a oncoplástica. Acompanhe e saiba mais sobre este procedimento.

O que é?

A cirurgia oncoplástica é uma modalidade que associa o tratamento cirúrgico oncológico com técnicas de cirurgia plástica, buscando um tratamento adequado, seguro, eficiente e com um melhor resultado estético.

Como é feita?

Antes de tudo, é preciso compreender que o procedimento é feito de maneira individualizada, de acordo com a necessidade oncológica e estrutura física de cada paciente. Portanto, é importante que a expectativa da cirurgia oncoplástica esteja de acordo, para que não haja frustrações, visto ser um tratamento oncológico e não exclusivamente estético.

Após uma consulta e a realização de exames, o médico irá apresentar as opções de cirurgias adequadas para a paciente. As mais comuns são mastectomias com implantes mamários ou expansores, tumorectomia com mastoplastia reducional, tumorectomia com reposição do complexo areolo-papilar (chmado de round block), procedimentos usando retalhos musculares de outras partes do corpo da própria paciente (retalho de músculo grande dorsal ou reto do abdome), e a reconstrução da auréola e do mamilo. Essas cirurgias podem ser feitas de maneira única ou a partir da combinação delas.

É importante ter uma conversa franca com o profissional antes da cirurgia e entender bem os benefícios e riscos de cada procedimento.

Quando fazer?

Muitas pacientes que já tiveram o câncer de mama e passaram por todas as cirurgias podem pensar que não são candidatas para a oncoplástica. Entretanto, o procedimento pode ser feito tanto de maneira imediata quanto tardia. Na consulta com o cirurgião são apresentadas as opções para cada caso.

Números do câncer de mama

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres em todo o mundo, e estima-se que entre 2020 e 2023 serão diagnosticados mais de 66 mil casos da doença no Brasil por ano.

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