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Estou com câncer de mama, e agora?
Calma, respira! O primeiro passo será definir o subtipo da lesão e o seu estadiamento (tamanho do tumor e se há doença também localizada na axila). Se o tumor não for menor do que 2 cm, será feito exames de rastreamento pelo restante do corpo para descartar presença de metástase (doença à distância) - pode ser por um PET-CT ou tomografias e cintilografia óssea. Descartado metástase, vamos ao tratamento.
O subtipo do câncer sairá no resultado da biópsia como imunohistoquimica. De acordo com esse resultado somado ao tamanho da lesão inicial, será definido se a paciente irá para cirurgia primária ou se necessitará de quimioterapia neoadjuvante (antes da cirurgia). Sim, a cirurgia sempre será necessária! Em casos de pacientes que a cirurgia seja conservadora (só retiramos o local da lesão), a paciente terá que fazer radioterapia.
Se o subtipo do câncer apresentar receptores hormonais positivos, a paciente irá realizar hormonioterapia por pelo menos 5 anos.
Se o subtipo for positivo para a proteína HER2, a paciente irá realizar o “duplo-bloqueio” da lesão com pertuzumab e trastuzumab.
O caminho é longo, o seguimento após o diagnóstico é de, no mínimo, 5 anos. Portanto, sentir confiança no seu mastologista e oncologista é essencial para que juntos alcancemos os melhores resultados possíveis: a cura!
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